A ORIGEM DA LÍNGUA INGLESA
INTRODUÇÃO
A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num
passado muito distante.
Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última
era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se Stonehenge separado do continente
europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Esse recente fenômeno
geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de
7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e
do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na Europa.
Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos
vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000
anos, embora pouco se saiba a respeito.
OS CELTAS
Guerreiros celtas (Celt women). A história da Inglaterra inicia com os
celtas.
Por volta de 1000 a.C., depois de muitas migrações, vários dialetos das
línguas indo-européias tornam-se grupos de línguas distintos, sendo um desses
grupos o celta. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já
habitavam a Europa na Idade do Bronze. Durante cerca de 8 séculos, de 700 a.C.
a 100 A.D., o povo celta habitou as regiões hoje conhecidas como Espanha,
França, Alemanha e Inglaterra. O celta chegou a ser o principal grupo de
línguas na Europa, antes de acabarem os povos celtas quase que totalmente
assimilados pelo Império Romano.
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A PRESENÇA ROMANA
Em 55 e 54 a.C. ocorrem as primeiras invasões romanas de reconhecimento,
sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 A.D., à época do Imperador
Claudius, ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é
anexada ao Império Romano até os limites com a Caledônia (atual Escócia) e o
latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã. Três séculos e meio
de presença das legiões romanas e seus mercadores, trouxeram profunda
influência na estrutura econômica, política e social das tribos celtas que
habitavam a Grã Bretanha. Palavras latinas naturalmente passaram a ser usadas
para muitos dos novos conceitos resultantes das transformações sociais.
OS ANGLO-SAXÕES
Invasões germânicasDevido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo
Império, as legiões romanas, em 410 A.D., se retiram da Britannia, deixando
seus habitantes celtas à mercê de tribos inimigas do norte (Scots e Picts). Uma
vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-los, os celtas,
em 449 A.D., recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians)
para obter ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se
invasores, estabelecendo-se nas áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha,
destruindo vilas e massacrando a população local. Os celtas-bretões
sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência e do descaso dos
invasores pela cultura local é o fato de que quase não ficaram traços da língua
celta no inglês.
Elmo anglo-saxãoSão os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos
saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por exemplo,
originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da
língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e
Modern English. A segunda metade do século V, quando ocorreram as invasões
germânicas, marca o início do período denominado Old English.
INTRODUÇÃO DO
CRISTIANISMO
Em 432 A.D. St. Patrick inicia sua missão de levar o cristianismo à
população celta da Irlanda. Em 597 A.D., ao tempo do Papa Gregório, a Igreja
manda missionários para converter os anglo-saxões ao cristianismo. O processo
de cristianização ocorre gradual e pacificamente, marcando o início da
influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do
inglês moderno. Esta influência ocorre de duas formas: introdução de
vocabulário novo referente a religião e adaptação do vocabulário anglo-saxão
para cobrir novas áreas de significado. A necessidade de reprodução de textos
bíblicos representa também o início da literatura inglesa.
A introdução do cristianismo representou também a rejeição de elementos
da cultura celta e associação dos mesmos a bruxaria. A observação ainda hoje de
Halloween na noite de 31 de outubro é exemplo remanescente de cultura celta na
visão do cristianismo.
Àquele período, a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos
anglo-saxões e o Old English, então falado, na verdade não era uma única
língua, mas sim uma variedade de diferentes dialetos.
Os dialetos do inglês antigo de antes do cristianismo eram línguas
funcionais para descrever fatos concretos e atender necessidades de comunicação
diária. O vocabulário de origem greco-latina introduzido pela cristianização
expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos.
Viking boatAo final do século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a
Inglaterra. Originários da Escandinávia, esses povos usavam de violência e seus
ataques causaram destruição em muitas regiões da Europa. Os vikings que se
estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da região hoje
pertencente à Dinamarca e falavam Old Norse, ancestral do dinamarquês. Esses
mais de 200 anos de presença de escandinavos na Inglaterra naturalmente
exerceram influência sobre o Old English. Entretanto, devido à semelhança entre
as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com precisão.
OLD ENGLISH (500 -
1100 A.D.)
Old English, às vezes também também denominado Anglo-Saxon, comparado ao
inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto
no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54
palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na
escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. A
correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do
que no inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são
substanciais. Em Old English, os substantivos declinam e têm gênero (masculino,
feminino e neutro), e os verbos são conjugados.
A CONQUISTA DA
INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS
Mapa:
A Batalha de Hastings em 1066, foi um evento histórico de grande
importância na história da Inglaterra. Representou não só uma drástica
reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando
o início de uma nova era.
A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William,
Duque da Normandia (norte da França), e o exército anglo-saxão liderado por
King Harold, em 14 de outubro de 1066.
O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da
Normandia e supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da
Normandia. Após sua morte, entretanto, o conselho do reino apontou Harold como
sucessor, levando William a apelar para a guerra como forma de impor seus
pretensos direitos.
Veja como um artista do século 11 representou, em tapeçaria, a travessia
do Canal da Mancha pelas tropas de William:
Tapeçaria de Bayeaux:
A sangrenta batalha só terminou ao fim do dia, com o Rei Harold e seus
irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do lado normando e
outros tantos ou mais, do lado inglês.
Henry IWilliam IIWilliam, o ConquistadorWilliam havia conquistado em
poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa
e duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de
habitantes e provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito
ficou conhecido na história como William the Conqueror.
O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela
centralização, pela força e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o
dialeto francês denominado Norman French. O próprio William l não falava inglês
e, por ocasião de sua morte em 1087, não havia uma única região da Inglaterra
que não fosse controlada por um normando. Seus sucessores, William II (1087-1100)
e Henry I (1100-1135), passaram cerca de metade de seus reinados na França e
provavelmente possuíam pouco conhecimento de inglês.
Durante os 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos
iniciais, a língua de prestígio, usada pela aristocracia na Inglaterra, foi o
francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem
anglo-saxônica em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da
classe dominante.
MIDDLE ENGLISH
(1100 - 1500)
O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English
foi, sem dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês.
Essa verdadeira transfusão de cultura franco-normanda na nação anglo-saxônica,
que durou três séculos, resultou principalmente num aporte considerável de
vocabulário. Isto demonstra que, por mais forte que possa ser a influência de
uma língua sobre outra, esta influência normalmente não vai além de um
enriquecimento de vocabulário, dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura
gramatical.
O passar dos séculos e as disputas que acabaram ocorrendo entre os
normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o surgimento de um
sentimento nacionalista e, pelo final do século 15, já se torna evidente que o
inglês havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia
substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos. Também
começava a surgir uma literatura nacional.
Muito vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos
conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia
equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras de
origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir
com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o
tempo, adquirindo conotações diferentes.
Pequenas diferenças dialetais resultantes desta simbiose entre
diferentes grupos sociais e suas respectivas línguas podem ser observadas ainda
atualmente. Nos meios intelectuais das classes mais privilegiadas dos países de
língua inglesa existe até hoje uma tendência a um uso maior de palavras de
origem latina. De acordo com o norte-americano Pat Brown, frequentador do fórum
de discussões deste site,
The split between the French-speaking Normans and peasant
English-speaking Saxons still exists today in a curious fashion. The Normans,
as the conquerors and rulers, became the upper-class of England and their
speech metamorphosed into today's well-educated English - composed primarily of
Latin-based vocabulary. The common everyday speech of most modern English
speakers however is still directly based on the Anglo-Saxon.
Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se
caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e
perda de vogais atônicas em final de palavra e pelo início do Great Vowel
Shift.
THE GREAT VOWEL
SHIFT
Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu
principalmente durante os séculos 15 e 16. Praticamente todos os sons vogais,
inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser
pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um
movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no
gráfico abaixo.
O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do século 15 era
bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do
português de hoje. Portanto, a atual falta de correlação entre ortografia e
pronúncia do inglês moderno, que se observa principalmente nas vogais, é, em
grande parte, consequência desta mudança ocorrida no século 15.
MODERN ENGLISH (a
apartir de 1500)
Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma acentuada
diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de
padronização e unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação
de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de
Londres - já então o centro político, social e econômico da Inglaterra. A
disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo
o alfabetismo ao alcance da classe média.
A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente padronizada,
entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift.
As mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de
reformas ortográficas, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa.
Temos aí a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no
inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu:Samuel Johnson
O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípios do
século 16 com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas
ao longo do século 18, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson
(figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde
então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a
sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é que hoje em
dia temos um sistema ortográfico baseado na língua como ela era falada no
século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20.
(319, minha tradução)
Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a
ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês
influenciaram o uso da língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas
latinas e trazendo uma uniformidade gramatical. Durante os séculos 16 e 17
ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para
frases interrogativas e negativas. A partir do século 18 passou a ser
considerado incorreto o uso de dupla negação numa mesma frase como, por
exemplo: She didn't go neither.
SHAKESPEARE
Shakespeare
Shakespeare
William Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no
desenvolvimento de uma linguagem literária. Sua imensa obra é caracterizada
pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como pela criação de
palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem
como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são
frequentes nos trabalhos de Shakespeare.
Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo
britânico do século 19, levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo,
proporcionando contato com culturas diferentes e trazendo novo enriquecimento
ao vocabulário do inglês.
Desde o início da era cristã até o século 19, seis idiomas chegaram a
ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle
English e Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser
o inglês uma língua menos sistemática e menos regular, quando comparado às
línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos levar a concluir também que o inglês
de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de tecidos de origem
das mais diversas.
AMERICAN ENGLISH
A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de
religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A
chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença
da língua inglesa no Novo Mundo.
The first sermon at PlymouthÀ época da independência dos Estados Unidos,
em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto
norte-americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos
das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as
culturas indígenas nativas e com o espanhol das regiões adjacentes ao sul,
colonizadas pela Espanha, provocou um desenvolvimento de vocabulário diverso do
inglês britânico.
Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e
norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no
vocabulário. Ao contrário do que aconteceu entre Brasil e Portugal, Estados
Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e
políticos. Enquanto que o português ao longo de 4 séculos se desenvolveu em
dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, as
diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano são menos
significativas.
O INGLÊS COMO
LÍNGUA DO MUNDO
Fatos históricos recentes explicam o atual papel do inglês como língua
do mundo.
Em primeiro lugar, temos o grande poderio econômico da Inglaterra nos
séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a consequente
expansão do colonialismo britânico. Esse verdadeiro império de influência
política e econômica atingiu seu ápice na primeira metade do século 20, com uma
expansão territorial que alcançava 20% das terras do planeta. O British Empire
chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets"
devido à sua vasta abrangência geográfica, provocando uma igualmente vasta
disseminação da língua inglesa.
Em segundo lugar, o poderio político-militar do EUA a partir da segunda
guerra mundial e a marcante influência econômica e cultural resultante,
acabaram por deslocar o francês como língua predominante nos meios diplomáticos
e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicacões internacionais.
Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das
tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway
e global village para caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de
comunicação é imprescindível.
RESUMO CRONOLÓGICO
10.000 - 6.000 a.C. - Sítios arqueológicos evidenciam a presença do
homem nas terras que encontravam-se ainda unidas ao continente europeu e que os
romanos posteriormente viriam a denominar de Britannia.
1.200 - 600 a.C. - Celtas se estabelecem na Europa e ilhas britânicas,
marcando a partir daí sua presença na Europa por cerca de 8 séculos, antes de
sua quase completa assimilação pelo Império Romano.
55 e 54 a.C. - Primeiras incursões romanas de reconhecimento, sob o
comando de Júlio César.
44 A.D. - Legiões romanas, à época do Imperador Claudius, invadem e
anexam a principal ilha britânica.
50 A.D. - Os romanos fundam Londinium às margens do Tâmisa.
410 A.D. - Legiões romanas se retiram das ilhas britânicas para defender
Roma de ataques dos bárbaros.
432 A.D. - St. Patrick inicia sua missão de cristianizar a Irlanda.
450 - 550 A.D. - Tribos germânicas (anglos e saxões) se estabelecem na
Britannia após a saída das legiões romanas. Início do período Old English.
500 - 1100 - Período que corresponde ao Old English.
465 A.D. - Suposta data de nascimento do lendário Rei Artur.
597 A.D. - Chegada de missionários católicos para converter os
anglo-saxões ao cristianismo. Inicia o primeiro período de influência do latim
na língua anglo-saxônica.
600 A.D. - A Inglaterra encontra-se dividida em 7 reinos anglo-saxões.
787 - 1000 A.D. - Ataques escandinavos (Vikings).
871 A.D. - Coroação do King Alfred, rei dos saxões do oeste, reconhecido
como rei da Inglaterra após ter expulsado os Vikings.
1066 - Batalha de Hastings, em que os franceses normandos, liderados por
William, derrotam Harold, conquistando a Inglaterra e dando início a um período
de 350 anos de forte influência do francês sobre o inglês.
1066-1087 - Reinado de William I (William the Conqueror), primeiro rei
normando.
1087-1100 - Reinado de William II, filho de William I e segundo rei
normando.
1100-1135 - Reinado de Henry I, também filho de William I, o terceiro
rei normando e o primeiro a ter uma esposa britânica (Mathilda of Scotland). É
provável que Henry I tivesse algum domínio sobre o inglês, e foi em seu reinado
que as diferenças entre as sociedades
anglo-saxônica e normanda começaram a lentamente diminuir.
1100 - 1500 - Período que corresponde ao Middle English.
1204 - King John, Rei da Inglaterra, entra em conflito com o Rei Philip
da França, marcando o início de um novo período de valorização do sentimento
nacionalista inglês.
1300 - Robert of Gloucester faz referência à língua inglesa como sendo
ainda uma língua falada na Inglaterra apenas por "low people".
1362 - Inglês é usado, pela primeira vez, na abertura do Parlamento
Inglês.
1400 - 1600 - Período em que ocorrem com mais intensidade as mudança de
vogais (Great Vowel Shift).
1470 - Advento da imprensa, inventada por Gutenberg, dando início a uma
padronização da ortografia e levando à disseminação da forma ortográfica do
dialeto de Londres.
1500 até hoje - Período correspondente ao Modern English.
1516 - Henrique VIII cria o primeiro sistema postal da Inglaterra.
1558 - Início do reinado de Elizabeth I (filha de Henrique VIII) e da
era elisabetana, período caracterizado por um substancial aumento do
vocabulário do inglês e pelas monumentais obras literárias de Spenser,
Shakespeare e Jonson.
1564 - Nascimento de William Shakespeare.
1603 - Morte de Elizabeth I e fim do período elisabetano.
1611 - A Igreja da Inglaterra publica a King James Bible, que exerceu
grande influência na linguagem de então.
1616 - Falecimento de William Shakespeare.
1620 - Os Pilgrims chegam à America do Norte e estabelecem a Colônia de
Plymouth.
1755 - Samuel Johnson publica A Dictionary of the English Language,
trazendo estabilidade à língua inglesa.
1762 - Bishop Robert Lowth publica Short Introduction to English
Grammar, a primeira gramática influente da língua inglesa.
1776 - Declaração da independência dos Estados Unidos.
1700 - 1900 - Revolução Industrial, a qual alavancou o poderio econômico
da Inglaterra, permitindo a expansão do colonialismo britânico e
consequentemente da língua inglesa no século 19.
1806 - Ano de publicação do primeiro dicionário de Noah Webster: A
Compendious Dictionary of the English Language.
1890 - 1920 - Apogeu do Império Britânico.
1928 - Ano de publicação da primeira edição do Oxford English Dictionary
(OED), em 12 volumes e contendo cerca de 415 mil entradas.
1945 - Fim da segunda guerra mundial, marca o início de um período de
influência político-militar dos EUA e uma consequente influência econômica e
cultural decisiva para o papel do inglês como língua internacional nos dias de
hoje.
1989 - Ano de publicação da segunda edição do Oxford English Dictionary
(OED), em 20 volumes e em CD-ROM, contendo mais de 500 mil entradas.
1985 - 1995 - Surgimento da Internet.
FONTE DE PESQUISA E IMAGEM:
Disponível em: http://ontopschool.com/artigos/artigo-1/. Acesso em maio de 2014.
Componentes do grupo:
Sandra (28), Giovana (10), Thalia (30), Bruna (05).
3º ANO B
3º ANO B